quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Duvida atroz.....

Queridos amigos
Ando triste, sem minha Sophie, apesar de que ela ja havia se recolhido desta vida já a algum tempo.
Quando saio pra caminhar pelo bairro sinto sua falta.
Ao chegar em casa, ainda procuro por sua presença.
Seu cheiro, sua alegria...mas sera que outro animalzinho ira substitui-la? Obvio que não.
Sei bem disso.
Por meu coração, iria em busca de outro cãozinho, uma cadelinha de porte menor, alegre e brincalhona, que goste de colo e seja um tanto obediente.
Alguem sabe me dizer quem seria?
Ao mesmo tempo, sei da dor que é ver um amigo destes, envelhecer, sofrer e partir.
Mas a casa esta tão vazia...
E o trabalho que dá? E a preocupação?
E o medo da perda?
Fez 1 mes que ela se foi.
E penso nela diariamente.
Vejo-a pela casa andando, me olhando.
A todo momento me questiono se devo ou não ter outro cachorro.
Outro dia trouxe um filhote aqui pra casa. Nem fez sentido. Não fazia parte daqui.
Não era aquele.
Tentamos um gantinho.
Tambem não deu.
Acho que ainda não chegou a hora.
Talvez ela mesma ira me mostrar.
Vou aguardar mais um pouco.
O que acham?
Abraços
Miriam

"O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você".(Mario Quintana)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Sophie Marie


Que nome pomposo, imponente, forte.
Ela se foi.
Era uma linda Husky, marron-chocolate, de olhos azuis. Olhos de farol, como dizia meu irmão Silvio.
Quando saiamos a rua, todos paravam e comentavam nunca ter visto uma Husky desta cor.
Alem disso, ser dono de Husky não é pra qualquer um.
Um cachorro meio gato, meio lobo...
Inteligente que só. Tão inteligente, que não é treinavel, pois só faz o que quer e quando quer. Um cachorro com personalidade muito forte, mas cordial que só ela.
Em meus momentos difíceis, lá estava ela ao meu lado, cuidando de mim, fazendo companhia.
Quando eu estava triste...quem sabia da minha tristeza? A Sophie.
Tínhamos altos papos: eu falava, ela respondia. Muitas vezes, começava a latir pra mim...puxava conversa.
Com seus grandes olhos, via tudo, observava a família.
Se havia briga em casa, ela era a primeira a sair. Não gostava.
Quantas vezes esquentou meus pés, pulou na minha cama...dormiu encostadinha em mim, mas pegá-la no colo? Nem pensar! Não gostava.
Queria sua liberdade.
Gostava de dormir dentro do meu closet.
Muitas manhãs, ficava perto da janela,preguiçosamente, deitada tomando sol.
Passear? Era com ela mesma. Com toda sua força e vitalidade, alguma vezes fui ao chão , alem das torceduras de tornozelo.
Fui até entrevistada no Late Show por sua causa. ( programa de tv)
De repente, sem que percebessemos, foi se recolhendo. Estava envelhecendo até que um dia, como por encanto, apareceu um tufo branco na sua sedosa pelagem marron.
Que susto! era um aviso.
Seus olhos azuis começaram a se embaçar, não mais se assustava com os rojões, pois em época de copa do mundo e ano novo, era um Deus nos acuda! Como sofria!
Não mais se importava com os barulhos altos. Começou a ter dificuldade em se levantar...precisava de ajuda. Latia e me olhava pedindo socorro.
Punha-a em sua 4 patas, e lá ia ela tomar agua, ou fazer xixi.
Até que nem isso mais foi capaz.
Precisávamos levá-la até o jornal.

É uma pena que cachorro viva tão pouco, mas só tenho a agradecê-la por ter estado conosco.
Aprendi muito com ela.
Que amor, com amor se paga.

Ela continua no meu coração.
Esta agora descansando no jardim de minha casa em Atibaia, um de seus lugares favoritos, onde corria alegre pela grama e comia muito churrasco. ( alem de passarinhos, galinhas dos vizinhos, que tínhamos depois de nos desculpar por suas peraltices).
Nesta época, recebo um email, explicando porque cachorro vive pouco:
Os homens, precisam viver muito pra aprender a amar.
Os cachorros nascem com este equipamento pronto, portanto, podem ir embora mais cedo!!!!!

Aqui fica minha enorme gratidão, pois sempre será a figura mais nobre da minha família!
A ela que se foi recentemente, dedico esta homenagem.
À Sophie com todo meu amor.
saudades, saudades e sinto muito a sua falta!
Miriam

P.S- Agradeço também minha filha Leticia, que com sua dedicação e persistência, soube mantê-la por mais 1 ano entre nós.
Obrigada minha filha. Te amo muito
Sua mãe

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ufaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!

Ufaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!
4/2/2009

Caramba que dificuldade!
A dias que venho tentando postar um texto, mas não conseguia.
Olhei, virei, procurei...e nada!
Em minha pagina não aparece "nova postagem"!
Penso, tento...resolvo recorrer a minha madrinha de blog, a Elzinha.
E aqui estou!
Outro dia pensava de que gostaria de ir vestida em uma festa a fantasia:
Claro que iria de Fada!
Figura maravilhosa, delicada, linda...de vestido azul translucido, chapeu de ponta brilhante terminado com uma estrela.
E proprietaria do instrumento mais importante: a varinha de condão!
Ó varinha cobiçada...
Se eu a tivesse, tantas coisas seriam diferentes, quantas tranformações eu faria...
Quantos sonhos e desejos realizados.
Ainda mais, seria querida por todos, afinal saberia como ouvir docemente, falar apenas aquilo que fosse necessario e calmamente poderia esperar, pois teria comigo a tranquilidade de saber que o momento esperado sempre chega.
Assim se a tivesse, não levaria tanto tempo pra voltar a escrever aqui, pois minha varinha, saberia como resolver a questão.
Mas...a Elzinha ja o fez.
Obrigada, minha madrinha.
e até breve.
Miriam